segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino
Ensino Fundamental

Componente Curricular
Ciências


Tema

Cadeia Alimentar

DADOS DA AULA
TEMA: CADEIA ALIMENTAR
SÉRIE: 3 SÉRIE
O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM ESTA AULA:
1. Aprender que cada animal existente na natureza tem sua função; 2. Descobrir que os caramujos africanos não possuem predadores para sua espécie; Explicar o assunto aos alunos de forma lúdica e atrativa através de jogos.
DURAÇÃO DA AULA:
3 aulas de 45 minutos cada.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS TRABALHADOS PELO PROFESSOR COM O ALUNO:
1.Conceito de cadeia alimentar; 2. Caramujos Africanos e seus Predadores; 3- Conceito de Controladores Biológicos.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS DA AULA:
PRIMEIRO ENCONTRO
Estratégia: Para que esta percepção aconteça serão utilizados jogos de quebra cabeça onde cada equipe terá que montar no menor tempo estimado. Começar a aula perguntando quem gosta de jogar. Após esta pergunta propor a eles que façam equipes de cinco, que será distribuído cinco jogos de quebra cabeça a cada equipe. A regra do jogo será da seguinte forma: a equipe que montar o quebra cabeça e coloca-lo em ordem da cadeia alimentar será a equipe vencedora.
Local: Sala de Aula

SEGUNDO ENCONTRO
ESTRATÉGIA: Abordar o tema cadeia alimentar de forma lúdica e interessante, chamando a atenção dos alunos para que o tema se torne algo significativo. Primeiro explicar como o jogo procede e que todo jogo possui algumas regras e que estas devem ser cumpridas, trabalhando sempre os valores como respeito ao outro, cumplicidade e espírito de equipe.
Este jogo chama-se presa e predador e joga-se da seguinte forma:
O experimento consiste em uma dramatização de uma cadeia alimentar onde encontramos PLANTAS -> PREÁS -> JAGUATIRICAS.
A dramatização deverá ser realizada no pátio da escola ou em lugar similar. A classe deverá ser dividida em 3 grupos (com o mesmo número de componentes) para a rodada inicial.
Um grupo representará plantas, o outro preás e o último jaguatiricas. Se o número de alunos não for divisível por três, o excedente deverá ficar no grupo das plantas.
O grupo que representará as JAGUATIRICAS deverá ser identificado com VISEIRAS ROSA, o dos PREÁS com AZUIS e o das PLANTAS com VERDES.
As plantas ficarão espalhadas pelo pátio, os preás deverão ser dispostos em circulo ficando distantes 1 m das jaguatiricas, que também estarão dispostas em circulo, ou seja, os preás e as jaguatiricas deverão ser dispostas em círculos concêntricos de forma que as jaguatiricas fiquem no círculo interno. O jogo terá 10 rodadas. Para iniciar uma
rodada o professor deverá apitar 1 vez e para terminá-la, 2 vezes.


Regras do jogo
PLANTAS:
As "plantas" deverão ficar espalhadas pelo pátio da escola e permanecer nos seus lugares. Quando apanhadas pelos preás, deverão permanecer no local onde foram apanhadas até a próxima rodada e depois deverão ir para o grupo dos preás.
PREÁS:
Cada "preá" deve procurar apanhar uma "planta" e evitar ser capturado por uma "jaguatirica". A única defesa possível dos "preás" é abaixar-se. Abaixando-se, estarão escondidos das "jaguatiricas". Quando apanhados por uma jaguatirica, os preás deverão permanecer no local onde foram capturados até o término da rodada. Na rodada seguinte, estes preás passarão a ser jaguatiricas.
JAGUATIRICAS:
As jaguatiricas deverão tentar capturar um preá.
Os preás e as jaguatiricas que não conseguirem alimento voltarão na rodada seguinte, como plantas.
EXPLICAÇÃO: Os animais que não conseguiram alimento morreram de fome. Seus corpos foram decompostos e deles só restaram os sais minerais que as plantas incorporam. Por isso voltam como plantas.
Os "preás" e "jaguatiricas" que conseguiram alimento continuarão respectivamente, como "preás" e "jaguatiricas".
EXPLICAÇÃO: Preás e jaguatiricas que conseguem alimentos são bem sucedidos. Isto permite que se mantenham saudáveis e se reproduzam, garantindo novos indivíduos pare a geração seguinte. Por isso, os alunos que representam estes animais continuam, respectivamente, como preás e jaguatiricas.
As "plantas" que foram capturadas voltam como "preás". Os "preás" capturados voltam como "jaguatiricas".
EXPLICAÇÃO: Quando um ser vivo serve de alimento pare outro, as substâncias que formam seu corpo passam a fazer parte desse outro ser. Por isso as plantas capturadas pelos preás voltam como preás e os preás capturados pelas jaguatiricas voltam como jaguatiricas.
Local: O local onde será realizada esta brincadeira será a quadra de esportes da escola.


TERCEIRO ENCONTRO

ESTRATÉGIA: Sondar a partir do jogo o que aprenderam a respeito do assunto estudado e firmar o que ainda precisam aprender de forma lúdica.
Conversaremos sobre quais são os controladores biológicos e suas funções na natureza como forma de relembrar o assunto estudado pela professora, posteriormente seguiremos para a quadra de esportes para iniciar nosso jogo que consistirá da seguinte forma:

A classe deverá ser dividida em 3 grupos (com o mesmo número de componentes). Se o número de alunos não for divisível por três, o excedente deverá ficar no grupo das plantas.
O 1° grupo representará a PLANTAÇÃO e deverá se identificado por uma VISEIRA VERDE.
O 2° grupo representará o CONTROLADOR BIOLÓGICO (predador da praga) e deverá ser identificado por uma VISEIRA AZUL.
O 3° grupo representará a praga que deverá ser identificado por uma VISEIRA ROSA.
Os grupos deverão ser dispostos paralelamente, distantes 2 m um do outro. A posição central deverá ser ocupada pelo grupo dos controladores. As posições laterais deverão ser ocupadas pelos outros grupos, ou seja, o grupo das plantas de um lado e o das pragas do outro.

Para iniciar a rodada, o professor deverá apitar uma vez, após 3 seg deverá apitar 2 vezes para concluí-la.
O jogo deverá ter 5 rodadas.
As pragas deverão tentar capturar uma planta e os controladores biológicos deverão tentar impedir que isso aconteça, capturando a praga antes que esta consiga chegar até as plantas.
A seguir, as regras e objetivos de cada grupo:
PLANTAS:
As plantas deverão permanecer em seus lugares. Quando apanhadas pelas pragas, elas passarão também a ser pragas, voltando, juntamente com seu captor, para o lado delas.
PRAGAS:
As pragas deverão atravessar a região ocupada pelos controladores, evitando ser capturadas por eles. O objetivo das pragas é capturar as plantas. Quando uma praga capturar uma planta, esta deverá ficar segurando a mesma no local onde a capturou esperando o término da rodada. Quando a rodada terminar, as pragas deverão levar as plantas capturadas para o seu grupo, pois estas passarão também a ser pragas.

CONTROLADORES:
Os controladores deverão tentar apanhar as pragas, evitando que estas capturem as plantas, podendo para isso se deslocarem para captura-las. Quando o controlador apanhar uma praga, ele deverá permanecer no local onde a capturou esperando o término da rodada. Quando a rodada terminar, os controladores deverão levar as pragas capturadas para o grupo dos controladores, pois estas passarão também a ser controladores.
Após 5 rodadas, o professor deverá contar o número de plantas e o de pragas.
Se o número de plantas for maior que o de pragas, isso significa que os controladores são eficientes e a produtividade agrícola tenderá a aumentar.
Se, por outro lado, o número de pragas for maior que o número de plantas, isso significa que o controlador não está sendo eficiente e a produtividade agrícola tenderá a diminuir.
O professor deverá, antes de se iniciar o jogo, explicar para todos os alunos as regras do mesmo.
Para facilitar a compreensão por parte dos alunos, o professor deverá mostrar a cadeia alimentar referente ao jogo, ou seja:
PLANTAS -> PRAGAS -> CONTROLADORES BIOLÓGICOS.
LOCAL: Quadra de esportes da escola.

RECURSOS COMPLEMENTARES:

Quadra de esportes, sala de aula e espaços abertos da escola.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita da seguinte maneira: serão realizadas charadas, feitas estas pelo professor, que as quais cada criança terá a chance de contribuir no processo de construção de conhecimento dos demais alunos, como um jogo de “o que é o que é?” Todas as perguntas e charadas serão feitas a partir do que estudamos durante a semana, dando relevância a tudo aquilo que os alunos trouxerem de conhecimento.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TECNOLOGIA E A VIDA DIÁRIA



Quando acordamos, não imaginamos as diversas tecnologias que vamos utilizar ao decorrer do dia.

A primeira tecnologia que encontramos logo cedo é o despertador do celular, o qual faz o papel do galo. Levantamos e saímos correndo pois sempre dormimos um pouquinho mais do horário estimado.

Ao levantar, liguei a cafeteira para que quando saísse do banho o café estivesse pronto para ser tomado. Enquanto tomava café, ia imaginando como conduziria a aula daquele dia.

Ao sair para trabalhar, peguei uma carona com o meu marido que também acordou injuriado ao som do despertador, pois dormiu tarde e precisou acordar cedo, ou seja, antes do horário que costuma acordar, pois “eu” havia me atrasado.

Ao chegar na escola em cima do laço, tocou o sinal e então encaminhei as crianças até a sala para iniciar a aula.

Após uma breve abordagem sobre o assunto “Trabalho Infantil” e informações colhidas sobre o mesmo através de conversação e troca de experiencias, acompanhei-os até a biblioteca para realizarmos pesquisas bibliográficas. Em seguida fomos até a sala informatizada para dar continuidade à pesquisa. Posteriormente formamos grupos para a confecção de cartazes sobre o assunto estudado, contendo gráficos relatando quantidade de crianças que trabalham, idade que iniciam neste trabalho e em que trabalham.

Percebeu-se durante esta atividade que basicamente 35% das crianças que fazem parte desta comunidade, possuem uma ocupação para ajudar nas despesas da casa. Apesar deste dado cruel, o interessante foi que, mesmo com este índice alto, os alunos fizeram uma ponte do assunto estudado com suas vivencias diárias, o que tornou o estudo significativo.









TECNOLOGIAS X IGNORÂNCIA


De acordo com o vídeo apresentado podemos perceber que o fato ocorreu mais ou menos entre 1300/1400. A mensagem que o mesmo buscou passar eram as dificuldades que o monge possuía ao se deparar com uma tecnologia acima da qual estava acostumado a conviver.
Tendo em vista as tecnologias daquela época como: papiro, caneta bico de pena e a única fonte de energia era a luz de velas, quando o monge se viu diante do objeto desconhecido até então para ele, um livro, não sabia como manusear este material agora novo para ele. Sua primeira ação foi chamar alguém que continha conhecimentos acima dos seus para que pudesse instrui-lo, porém mesmo com as informações obtidas o monge não conseguiu capta-las. Percebeu-se também que mesmo ele sabendo ler e escrever não conseguia manusear o livro.
Então, entende-se que não podemos nos contentar com o que sabemos, pois a cada dia que passa as tecnologias vem se aprimorando fazendo o trabalho de um rolo compressor do qual devemos fugir para não sermos esmagados, buscando assim os aperfeiçoamentos.
Muitas vezes ficamos nos escondendo, deixando de obter conhecimentos dos quais precisamos para utilizar com nossos alunos e acabamos sendo surpreendidos pelos mesmos por causa da ignorância da qual somos vítimas.
Portanto, é necessário e fundamental estarmos atualizados para que mais tarde não sejamos vítimas desta ignorância digital.

Sou Sirlene da Silva Sellmer, trabalho na educação a 4 anos mas com ensino fundamental é minha primeira experiencia. Faço parte atualmente da EEB Albano Schmidt como segunda professora de sala dando suporte na área de educação inclusiva. Trabalhei por 3 anos em instituições de Ed Infantil, na qual me identifiquei muito, porém acredito que todo professor deve trilhar todos os caminhos que a educação dispõe, pois é na vivencia que se constroi conhecimentos.